Para um grande número de segurados, a ausência de um planejamento previdenciário ou a sua realização de forma precária, pode levar o INSS a recusar a concessão do benefício da aposentadoria. Assim, o segurado tem negada a única fonte de renda fixa ao findar das suas atividades laborais. Nestes casos, diversas falhas podem acontecer e, para tentar evitá-las, vamos esclarecer sobre estes entraves:
PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO
É a organização de dados e os cálculos preliminares que, sem ela, o segurado não tem como elencar com segurança todas as informações necessárias ao pedido de aposentadoria. Também é o trabalho de programar as contribuições com o objetivo de obter o maior valor possível para a renda mensal da sua aposentadoria.
CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (CNIS)
O CNIS é uma base de dados da Previdência que é utilizada para o cálculo de benefícios. Dados desatualizados do segurado, implicarão consequentemente na recusa do benefício ou a sua concessão em valores inferiores ao devido.
DOCUMENTAÇÃO RASURADA
São muito comuns as recusas de benefícios por conta de rasuras na carteira profissional; principalmente naqueles relacionados às datas de admissão e demissão. Tal condição provoca a imprecisão ou a insuficiência de informações necessárias aos cálculos para a aposentadoria.
VERIFICAÇÃO DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
O segurado deve estar sempre atento e acompanhando de perto o processo de aposentadoria, pois, o próprio INSS comete falhas, e, caso ocorram, deve ser solicitada a revisão ao órgão. Confira as principais falhas:
Erros nos cálculos;
Atividades especiais não reconhecidas;
Verbas trabalhistas oriundas de decisões judiciais não computadas;
Contribuições de atividades concomitantes calculadas equivocadamente ;
Ausência de documentação indispensável para a análise do INSS.
A informação é do advogado Fábio Ribeiro.